1 - Em Posesión
de los Cristianos, há uma mistura de experimentação, cinema e desconstrução
religiosa. O projeto teve como base criar o questionamento do público com o
público?
Lucifera: Lógico , o
projeto é algo que criei pra chocar e trazer a agonia do ser humano, algo que
sempre quis representar em toda a minha arte é uma espécie de revolta contra a
opressão religiosa vinda de gerações em gerações.
2 - Como nasceu o conceito do álbum. Como
foi o processo do desenvolvimento do ambiente e do noise na arte do Lucifera?
Lucifera: O projeto começou com base em muitos projetos de black
metal , como o próprio beherit os primeiros eps com uma ambientação baseada em
filmes trashs, a maneira que criamos é sintetizadores e inúmeros programas.
A arte foi tirado de um filme que gostamos
muito chamado alucarda.
3 - A faixa: Missas negras é uma queima do
conceito cristão da salvação ?
Lucifera: Missas
Negras, é a revolta das bruxas , amaldiçoando um povoado cristão e extremamente
conservador da época, mostra toda a agonia que elas poderiam sentir.
4 - Ainda há a necessidade de missas
negras na atualidade. Como artista, o processo de criar um conceito de
liberdade no trabalho é complicado?
Lucifera: Não vou negar as vezes, tenho ideias ótimas mas não
consigo expressa-las de total formas mas nos proximos eps com certeza irei
expressa-las ainda mais e lógico que há sempre havera gente com o mesmo
pensamentos mesmo se passando séculos.
5) A música traz a liberdade que necessita
na vida?
Lucifera: A musica é tudo pra mim, a vida é
como se fosse uma trilha sonora, ela é cheia de momentos e existe uma musica
pra cada um deles.
6 - Há uma repressão ao artista por
construir um projeto que tenta repudiar o fascismo dentro da cena?
Lucifera: Lógico que há, existe noise cristão tem cabimento?
hahaha creio que não. Existem até ameaças quando mais fundo tu chegar no
opressor mais ele vai querer revidar.
7 - Como tu observa o cenário atualmente?
Lucifera: Eu creio que o cenário tem artista ótimos mesmo
sendo pouco reconhecido , e eu espero ter a oportunidade de conhecer cada um,
pelo menos do cenário local.
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